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terça-feira, 8 de maio de 2012

Reportagem do CQC questiona a oferta de tratamento aos homossexuais

O programa “CQC”, da Rede Bandeirantes desta segunda-feira (8) abordou o projeto do deputado, líder da Bancada Evangélica na Câmara, João Campos (PSDB-GO). O projeto encaminhado pelo parlamentar quer legalizar o tratamento a homossexuais.

A questão passou a ser discutida após a psicóloga Marisa Lobo, ter recebido intimação do Conselho Regional de Psicologia do Paraná para que retirasse de suas redes sociais e sites pessoais todas as frases religiosas, pois de acordo com o Conselho, não pode haver vinculo entre a religião e a profissão. Além disso, ativistas gays acusam a psicóloga de oferecer cura ao homossexualismo.
Marisa que participou do programa CQC disse durante a entrevista que não mudará sua orientação de fé. O entrevistador também perguntou à psicóloga se o mundo ideal para ela é um mundo sem homossexuais. Marisa respondeu que isso é utópico e que o mundo ideal para ela é aquele sem ladrões, estupradores, assassinos, referindo-se aos mandamentos expostos na Bíblia Sagrada.
A ex-conferencista Lanna Holder também concedeu entrevista ao programa e afirmou ter feito de tudo para se livrar do homossexualismo, mas mesmo quando era casada tinha que relutar contra seus desejos. Hoje pastora de uma igreja inclusiva, a primeira igreja homossexual do Brasil, chamada Cidade Refúgio, Lanna vive com Rosania Rocha. Ao final da entrevista com um tom de sarcasmo ela questiona: “Tem coisa melhor que mulher?”.
Além de Marisa e Lanna Holder o deputado homossexual, Jean Wyllys (Psol-RJ) também participou do programa e mostrou-se indignado com o projeto da Bancada Evangélica, Jean afirmou que as clinicas de terapêuticas usam métodos violentos contra os homossexuais, que “implicam em violência física”, disse o parlamentar.
Pastor Robson, ex-homossexual, também foi entrevistado durante a reportagem e afirmou ser possível um homossexual tornar-se heterossexual pois aconteceu com ele, que hoje tem uma família com mulher e filhos.
No final da matéria o apresentador Marcelo Tas criticou a postura da psicóloga Marisa Lobo afirmando ser um absurdo até uma psicóloga ser a favor da cura de homossexuais.

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