Nesta quarta-feira em Brasília cerca de 500 pessoas estiveram em
frente à Praça dos Três Poderes para a 3ª Marcha Nacional contra a
Homofobia, segundo a Polícia Civil. Um número pequeno, já que os
organizadores esperavam cerca de 1,5 mil pessoas de todos os estados do
país.
O principal tema discutido durante as manifestações foi o PLC 122/2006
que criminaliza a opinião contra a prática homossexual. Além de pedir a
aprovação do PL os manifestantes pediam que o governo federal definisse
um orçamento para financiar o Plano de Promoção dos Direitos Humanos e
Cidadania LGBT, para a elaboração e a aplicação de políticas públicas,
principalmente nas escolas, voltas a gays, lésbicas, travestis e
transexuais.
De acordo com o deputado, Pastor Marco Feliciano,
que esteve acompanhando as manifestações na Câmara dos Deputados e no
Senado Federal, em uma das pastas, na Audiência Pública promovida pela
Comissão de Educação e Cultura, sendo propositada pelo deputado federal
Jean Wyllys, um dos principais ativistas gay, era apresentado um
material didático propondo o investimento para a conscientização
infantil, a exemplo do “Kit Gay”.
“Sob o argumento de proteção a pessoa, não ao bullying e não a
homofobia, alguns parlamentares da bancada LGBTT, defenderam com unhas e
dentes o PL 122, e não mediram palavras para chamar todos os contrários
de HOMOFÓBICOS, FUNDAMENTALISTAS, RETRÓGRADOS, etc”, comenta o pastor
em seu blog.
Feliciano também afirma que estiveram no local, apoiando os projetos
LGBTs, representantes da UNICEF (famosa pela campanha Criança Esperança)
e UNESCO. Marco diz que eles “detalharam seus pensamentos a favor de
que nossas crianças sejam doutrinadas na escola e não mais pelo Pai e
Mãe, pois, este modelo de família é ultrapassado, insinuaram, e que o
modelo de família (pai + mãe) é machista demais”.
“Tentei brandamente e com respeito exercer meu direito como
parlamentar e entrar no debate, mas aos gritos e sob acusações fui
interrompido por mais de uma vez pelos militantes gays, que não
respeitam quem pensa contrário aos seus pensamentos, e assim me retirei
do recinto, entristecido, consternado e, confesso, apavorado”, comentou
Feliciano.
O deputado também disse que o alvo dos projetos LGBTs são as crianças
e que Marta Suplicy não permitiu a manifestação daqueles que são
contrários à causa gay.
PLC122/2006
A senadora Marta Suplicy está decidida a reapresentar o texto original do Projeto de Lei Complementar 122/2206
de autoria da ex-senadora Fátima Cleide a pedido da comunidade LGBT
(Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros).
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