Em entrevista ao portal Terra a professora americana da Universidade
de Indiana, Candy Gunther Brown falou sobre suas pesquisas sobre a cura
através da fé e sobre o livro que está lançando, Testing Prayer: Science
and Healing (Testando a oração: Ciência e Cura, em tradução livre),
onde relata o que viu ao visitar países como o Brasil que realizam
cultos cristãos em favor da cura.
Com sua pesquisa Brown quer mostrar para a comunidade científica que
as orações podem sim trazer resultados positivos no tratamento de
doentes e também mostrar como esse método é usado por diferentes
culturas.
O objetivo principal da autora é tentar mostrar que a saúde pública
pode melhorar com a implementação de técnicas sobrenaturais que não
exigem muitos recursos. “O que estou buscando pode ser empiricamente
demonstrado como maneiras eficazes de buscar a cura para problemas de
saúde. Particularmente nos países onde os recursos médicos são
limitados, faz sentido buscar métodos que não exijam esses tipos
convencionais de tratamentos médicos”, disse ela.
Durante sua pesquisa ela pode relatar alguns testemunhos de pessoas
curadas, seguindo a Global Awakening (organização cristã que realiza
cultos em diversas partes do mundo) ela esteve em um culto na cidade de
Imperatriz, no Maranhão, onde conheceu uma mulher que foi curada de
câncer no tórax.
“As pessoas oraram por ela por algumas horas e, naquele mesmo
momento, ela começou a se sentir melhor e forte o suficiente para
levantar e cantar. Ela ainda está bem e trabalha como radialista”,
atesta Brown.
Como pesquisadora ela chegou a fazer alguns testes com pessoas que
alegavam terem sido curadas de problemas na visão e na audição,
constatando que tanto no Brasil como em Moçambique a melhora clínica era
comprovada.
“Contei com uma equipe que realizou testes com audiômetro e de visão
em Moçambique e no Brasil, comprovando melhoras na audição e na visão
das pessoas que acreditavam terem sido curadas. Essas pessoas tinham
realmente melhorado por causa das orações, e a melhora delas era tão
grande que fomos capazes de atingir um significado estatístico padrão,
sugerindo que isso não era apenas uma coincidência e que o efeito era
real”.
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