Um pastor de Indiana, Estados Unidos, está enfrentando uma acusação
de voyeurismo. Ele teria colocado câmeras escondidas no banheiro das
mulheres, disfarçados de purificadores de ar.
Robert Lyzenga, 55, foi preso na semana passada pelo Departamento de
Polícia de Tippecanoe. Foi libertado da prisão somente após pagar fiança
de US$ 5000.
A investigação começou no mês passado, quando policiais foram
chamados até a Igreja Cristã Reformada de Sunrise, que Robert pastoreia.
Uma mulher denunciou que a tampa de purificador de ar tinha caído e ela
viu que havia uma câmera dentro, disseram os policiais envolvidos no
caso.
Após descobrir a câmera escondida na divisória do banheiro que usava,
olhou a divisória adjacente e encontrou outro purificador de ar com uma
câmera escondida. Na terceira divisória também havia um purificador,
mas sem máquina fotográfica.
Um exame pericial comprovou que “os três purificadores de ar não eram
realmente purificadores. São caixinhas de plástico retangulares
modificadas para ocultar as câmeras em seu interior com sensor de
movimento”, explicou o detetive Robert Goldsmith. As caixas tinha
adesivos com o nome “Glade” mas foram feitas em um computador caseiro.
Uma análise dos cartões de memória retirados dos “purificadores de
ar” mostrou que eles continham imagens de duas mulheres adultas e uma
adolescente. Segundo testemunhas, os purificadores foram colocados em
fevereiro, levantando a possibilidade de que muitas outras mulheres
foram filmadas.
O exame de um dos cartões de memória retirados da câmera mostrou uma
“breve gravação de vídeo de um escritório no momento em que a câmera foi
acionada pela primeira vez”, segundo a polícia. É possível ver parte do
ambiente, mas não o rosto de quem a segurava. Em um esforço para
identificar as imagens do vídeo com uma área específica, os policiais
procuraram o pastor da igreja e pediram para visitar todas as salas.
Lyzenga abriu várias salas e escritórios, mas os oficiais não
conseguiram identificar o local. Mas o oficial Goldsmith relata que ao
“perguntar sobre o escritório do pastor”, Lyzenga “ficou muito nervoso”.
O policial afirma que a mobília da sala do pastor é idêntica ao que é
vista em um dos vídeos (incluindo o mousepad com o logo do Superman).
O pastor foi preso dentro do seu escritório e levado à delegacia.
Casado há 30 anos e pai de três filhos, ele foi demitido imediatamente
após sair da prisão dia 10 de maio. A polícia aguarda que alguém mais
preste queixa para prosseguir com o inquérito.
Traduzido e adaptado de Thesmokinggun.com - Gospel prime
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