O candidato a prefeito da cidade de São Paulo, José Serra (PSDB),
disse em entrevista ao programa Amauri Jr, desta quinta-feira (3), que é
a favor da manifestação das igrejas na campanha eleitoral.
Ele que já tem se aproximados de líderes evangélicos, católicos e
judeus acredita que as instituições religiosas devem manifestar suas
preferências políticas, mas sem praticar uma “militância” formal.
O tucano diz que sua campanha não terá temas relacionados às igrejas,
mas que dará espaço para que os religiosos discutam temas de seu
interesse. “(Se) a pessoa tem uma religião e quer discutir princípios, é
legítimo que o faça. Não são os candidatos que fazem a agenda. Quem faz
a agenda são as pessoas”, disse o ex-governador de São Paulo.
Recentemente a Assembleia de Deus
Ministério Belém anunciou que estará apoiando o candidato do PSDB
nessas eleições municipais. A AD é a maior igreja do Brasil tendo muitos
templos e fiéis na capital paulista.
Diante de apoios como esse Serra poderá ter vantagens sobre seus
principais adversários: Fernando Haddad (PT) e Gabriel Chalita (PMDB).
Enquanto o petista sofre certa rejeição por parte dos religiosos por ter
apoiado o “kit gay”, Chalita deve ganhar apoio apenas dos católicos
carismáticos, grupo à qual pertence.
“É legítimo que diferentes setores da sociedade se manifestem em
defesa dos seus valores”, disse José Serra que acredita que proibir
essas manifestações seria um autoritarismo. “Não vejo como questão
propriamente de militância eleitoral”, completa.
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